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A filosofia é uma crítica que liberta?

Por Thaysa Fernandes

A Filosofia da Liberdade de alguma forma é uma crítica de liberdade, todos temos nossas críticas e nossas argumentações a respeito de vários assuntos da sociedade, mais conseguimos aceitar o direito de fala e liberdade de expressão do outro? Pois, não tem como falar de filosofia da libertação sem falar de direitos humanos ou sobre a desigualdade social do país.

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Será que somos nossos próprio prisioneiro?

Somos nossos próprios prisioneiros, em nossos pensamentos, as vezes jugamos os outros sem ao menos o conhecer, o julgamos pelos seus partidos políticos, religião, sexualidade, pensamentos e formas de agir. Como Nelson Mandela diz, “Não existe nenhum passeio fácil para a liberdade em lado nenhum, e muitos de nós teremos que atravessar o vale da sombra da morte vezes sem conta até que consigamos atingir o cume da montanha dos nossos desejos. ” Somos privados dessa liberdade, logo fomos roubados e privados de qualquer liberdade de espressão, tanto pela expressão de uma religião, oposição a um partido político, entre outras maneiras.

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Como percorremos nossa estrada em procura da liberdade?

Somos criticados por procurar formas de melhoria, se fazemos protestos contra alguma proposta de reforma as pessoas disse que somos insensatos, irracionáveis, desocupados e até mesmo loucos. Vivemos em uma sociedade que não tem uma base firme para podermos ser livre para seguir essa liberdade e nem ordem e progresso, o pais está em desordem e em regresso. Estamos sendo privados de ser um país melhor, logo o presidente está levando a nossa educação aos trancos e barrancos.

“Isso não é um curta feminista” é um manifesto.

Esse foi um curta metragem produzido por mim, Ana Lívia Campos Almeida, aluna do IFG – Campus Anápolis, para o processo de avaliação do segundo bimestre nas matérias de sociologia, filosofia e história do meu terceiro ano no ensino médio.

Como proposta tínhamos que integrar as matérias citadas e desenvolver vídeos dentro do tema: DEMOCRACIA E COTIDIANO. E apesar de muitos problemas técnicos e um orçamento baixíssimo, fiz meu curta metragem. E se me é permitido dizer isso nesse blog, me orgulho da minha produção.

Gostaria de apresentar meus pensamentos/sentimentos aos leitores para que posteriormente entendam minhas escolhas para este filme: sou uma adolescente de 17 anos, mulher, feminista e como uma boa jovem comum faço bastante uso de ironia, palavras vulgares e expresso com intensidade meus sentimentos (normalmente).

Esse filme demonstra um lado muito sincero de mim, como exemplo o próprio nome, que além de uma brincadeira foi inspirado em um artista (René Magritte– “Ceci n’est pas une pipe”_ isso não é um cachimbo.1929) que conheci através de um filme (“A culpa é das estrelas” – tradução de The Fault in Our Stars) direcionado ao público jovem.

Uma amiga havia me sugerido a nomear meu filme de “manifesto feminista” pois ele é basicamente um discurso que contesta vários aspectos da nossa estrutura social em relação aos papéis de gênero e sua construção histórica. São pensamentos, questionamentos, citações e provocações que realmente convivem comigo e fazem parte do meu cotidiano, e acho importante ressaltar que minha simples produção e a ideia de lutar para uma mudança na sociedade são atos democráticos.

No processo de criação eu tinha consciência de que esse filme seria exibido na minha escola para os alunos do terceiro ano do técnico integrado no IFG-Campos Anápolis, e depois disso foi para plataforma do YouTube para que outras pessoas tivessem acesso e agora meu filme será exibido no festival Curta Canedo, não imaginava que meu trabalho de escola pudesse me abrir novos caminhos de forma tão rápida. O que me motiva muito a expressar minha arte para além do ambiente escolar e avaliativo.  

Por fim gostaria de agradecer aos professores apoiadores desse projeto: Jaques (história) e Francine (sociologia), e meu professor de filosofia Eduardo que foi o principal motivador da exposição desses trabalhos à comunidade além de nossas salas de aula. Gostaria de agradecer também aos IF´s de modo geral por possibilitar educação gratuita e de qualidade com a preocupação de formar cidadãos críticos e politizados, nos dando a liberdade necessária para nosso crescimento pessoal.

Falem nos comentários o que acharam do meu primeiríssimo filme, e minhas redes sócias estão disponíveis nos links abaixo. S2.

ANA LÍVIA CAMPOS ALMEIDA.
29/111/2019
FACEBOOK: ANA LIVIA
INSTAGRAM: @analivia4428
IFG- Campos Anápolis: https://www.ifg.edu.br/

Apresentação: objetivos do blog

Este site reúne a produção filosófica dos estudantes do ensino médio técnico-integrado do IFG – câmpus Anápolis, dos cursos de Química, Edificações e Comércio Exterior.

O projeto, sob a coordenação do professor Eduardo Carli de Moraes, almeja colaborar com o empoderamento midiático de todos os estudantes envolvidos, tornando-os aptos a manejar as ferramentas de publicação de conteúdos na Internet de modo a compartilhar com a sociedade as reflexões nascidas a partir de nossa convivência. O amor à sabedoria, na era digital, pode e deve ser compartilhado!

Este projeto de comunicação social visa aumentar a visibilidade das ações filosóficas desenvolvidas no IFG com a sociedade mais ampla, tornando acessíveis a todos os internautas as redações multimídias e os curtas-metragens que foram alguns dos frutos de nossos trabalhos na disciplina de Filosofia a partir do ano letivo de 2019.

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