Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora

Platão e a caverna

Por Paulo Fernando

O mito começa falando sobre algumas pessoas que nasciam e viviam em uma caverna,
eram aprisionadas e viviam algemadas, tudo que eles viam era sombra do que ele dizia
ser uma fogueira mas era o Sol e a sombra das pessoas que passavam, de animais que
passam, e que era só uma ilusão do que existe lá fora, então um dia, um deles acordou
e estava com algema solta e quebrada. Então ele levantou bem lento e saiu da
caverna, e quando ele chegou lá fora, ele ficou cego pelo sol mas depois de algumas
horas ele voltou a enxergar, então ele viu pessoas, viu cores, viu casas e tudo mais que
o mundo podia ter, então ele voltou para falar para seus amigos que tinha acontecido
e os libertarem da vida nas sombras. Ao tentar fazer isso, eles falaram que ele era um
louco e que se ele continuasse a falar sobre o que tinha lá fora que para eles era
mentira, eles iriam matá-lo.
O que podemos retirar disso é que nós somos iguais aos prisioneiros, ou seja, pessoas
comuns que vivem baseados em seus conhecimentos e muitas vezes achando que
sabemos de tudo e não temos nada pra aprender. A caverna é a junção de nossos
sentimentos e nosso corpo é o nosso armazém de conhecimentos, mas muitas vezes
nos leva ao erro. Os ecos e sombras são simulações da realidade, sendo a forma que não
vemos e julgamos as coisas, seja com opiniões rotuladas.
A luz do sol é a dificuldade que temos em mudar a nossa caminhada para a mudança
de opinião (a dificuldade de enxergar). Na sua volta, os outros prisioneiros poderiam até mesmo mata-lo
por levar a eles a chance de sair da caverna o que se refere à morte de Sócrates.

Hoje podemos vê que temos muito mais semelhança com os prisioneiros,
do que com o rapaz que conseguiu fugir, porque estamos amarrados ao senso comum e com o
preconceito prevalecendo como se fossem as correntes nos privando da passagem e amedrontando-nos do conhecimento real.

%d blogueiros gostam disto: