Redigido por Alexandre Arthur e
Pedro Santana

•Introdução
O filme “The Circle” retrata de forma caricata atual realidade da sociedade perante a tecnologias impostas pelas “BIG TECH”. Nota-se, a diferença de ambiente do início do filme, onde a nossa protagonista Anne tem uma vida pacata com sua família, com um trabalho comum de telemarketing, até determinado momento. Com, uma ligação inesperada de sua amiga te oferecendo uma vaga de emprego em uma das maiores empresas desse universo, desse modo dando início a um nova perspectiva sobre o que são realizadas dentro dessa empresa. Desse modo, levantando os principais pontos sobre nosso artigo, como a invasão de privacidade, que é bem evidente durante o decorrer do filme, a dependência de boas avaliações/(ou as carinhas nesse mundo), o show do “Eu”, em que a personagem se torna o centro das atenções, depois de um fatídico evento, além do principal que a imposição da tecnologia aos funcionários da empresa.
•Invasão de privacidade
Nesse filme é percebido a falta de privacidades das pessoas que pertencem a essa empresa, onde suas vidas são monitoradas a todo momento, desde do uso de suas redes sociais para registrar suas atividades do dia-a-dia até a filmagem sem pausa da vida da protagonista.
Esse trecho do filme mostra a tecnologia facilmente pode encontrar dados das pessoas, partindo de um reconhecimento facial fazer a coleta de seus dados dentro das suas redes sociais e descrever todo o histórico comportamental seu, além de informações pessoais e todos de seu convívio, mas nesse caso o elevador apenas reconhecer a protagonista e faz uma busca para trazer fotos dela e projetar essas fotos em suas paredes, mostrando que tudo que entra na rede é pode ser encontrado e a nenhum dado que entre na rede pode ser deletado, sempre vai está em algum espaço da Internet.
•Avaliação das Carinhas

As carinhas nesse filme representam as avaliações positivas dos apps, como as estrelas do Uber ou o próprio like do Facebook, e perceptível que, ao receber a carinhas felizes por exercer um bom desempenho em seu atendimentos a protagonista se sente mais feliz por receber essas avaliações, que pode se comparada a politica do pão e circo, onde os imperadores orquestravam lutas dentro do coliseu e dava pão ao povo, desse modo agradando a população e escondendo as decadência que era a política desse período. O significado das carinhas é para deixá-lá motivada com seu trabalho para que não perceba como ele a consome tanto mentalmente e fisicamente.
•Show do “EU”

Em uma parte do filme a protagonista passa a filmar todos os momentos de sua vida, depois de um acidente com seu Kaiaque, ela grava desde do momento que acorda até a hora de dormir, onde sua vida se torna um show de entretenimento para milhares de espectadores.

Imagine viver uma vida, onde cada passo seu é assistido por milhares de pessoas, desde do momento em que você acorda até o ultimo raio de sol de um dia, sem pausa para um momento íntimo seu. A natureza de se torna o centro das atenções, gera esse tipo de acontecimento, onde a maioria das pessoas que alcança esse nível desejam voltar ao anonimato novamente. Mas, diferentemente do filme, a protagonista mostra o outro lado da moeda, onde podemos descobrir a definição do termo “Show do Eu”, onde através de toda a fama que ganhou com esse acontecimento, ela pode influência as pessoas em relação ao seu viés, que todo mundo deveria usar a conexão do circulo, como o novo meio de identificação para o país, tornando desnecessário o uso de qualquer outro documento e além de obrigar que todo mundo seja transparente sobre o que está fazendo, um mundo sem mentiras. Devido, o poder provindo do “Show do Eu”, ela consegue que essas ideias sejam aprovadas, mas acabou perdendo vários amigos em relação a esse comportamento, já que não podem ser eles mesmo em frentes as câmeras, que julgam cada movimento deles. Pois, a natureza do ser humano é apenas de mostrar sua verdadeira face, apenas para quem realmente digno de sua confiança e não para milhares de desconhecidos que apenas irão te criticar, com intuito de ter machucar.
•Imposição do uso da tecnologia

Ao analisar essa imagem de forma mais aprofundada, perceber-se que, a vida deixa de ser uma coisa orgânica, o modo de viver agora depende da conexão com a internet, onde todos o seu comportamento tem que ser registrando e exposto para todos na internet. A nova onda tecnológica, tornou-se a era das ideias meticulosas, onde que não segue o avanço e antiquado, as empresas se aproveitam de todos os avanços para lucrar mais explorando as pessoas fúteis que adquirem seus produtos por influência de comerciais apelativos ou pelo próprio uso de influencers, resultando na manipulação em massa de uma população que não tem um pensamento crítico e também facilitando na imposição de tecnologias desnecessárias. No filme é mostrando 4 imposições do uso da tecnologia, onde todas podem ser consideradas invasivas, as quais são
Ao impor que a protagonista tem que postar tudo que faz em sua rede social
Na ideia de implantar chip em crianças para que não sejam sequestrados.
Ao oferecer sem informação prévia que a protagonista consuma nano-robos para coletar dados sobre seu estado de saúde.
A protagonista sugerir que todos sejam obrigados a votar e usando a sua conta do “The Circle”
Ideias essas que não estão muito distante de nossa realidade, visto que analogamente cada vez mais as tecnologias são forçadas na população subliminarmente, sendo confundido por muitos se aquilo que essas pessoas utilizam é fútil ou não para as suas vidas.
Conclusão
Com este filme podemos tirar boas reflexões sobre as nossas atitudes na sociedade atual, tendo em vista que, como a protagonista todos nós queremos ter uma vida melhor, ser bem sucedidos, conhecer novas pessoas e talvez quem sabe também influenciar vidas. Porém, é necessário atentar a que meio usamos para cumprir os nossos objetivos pessoais, tendo em mente alguns pontos como:
É necessário viver uma “mentira”, só para melhorar a imagem que outras pessoas tem de você?
Deve-se mudar quem você é só para poder se encaixar em algum grupo?
Eu tenho que aceitar tudo o que é emposto em nossa sociedade?
Até que ponto devemos nos submeter ao que as grandes empresas fazem com nossas informações e produtos que já são “indispensáveis” em nosso dia-dia?
Nós acreditamos que essas perguntas devem ser ponderadas para que se realmente a vida que temos/buscamos realmente é algo saudável e se temos algo ainda mais importante, controle sobre as nossas próprias vidas, não sendo apenas vigiados pela sociedade em que vivemos.