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“Isso não é um curta feminista” é um manifesto.

Esse foi um curta metragem produzido por mim, Ana Lívia Campos Almeida, aluna do IFG – Campus Anápolis, para o processo de avaliação do segundo bimestre nas matérias de sociologia, filosofia e história do meu terceiro ano no ensino médio.

Como proposta tínhamos que integrar as matérias citadas e desenvolver vídeos dentro do tema: DEMOCRACIA E COTIDIANO. E apesar de muitos problemas técnicos e um orçamento baixíssimo, fiz meu curta metragem. E se me é permitido dizer isso nesse blog, me orgulho da minha produção.

Gostaria de apresentar meus pensamentos/sentimentos aos leitores para que posteriormente entendam minhas escolhas para este filme: sou uma adolescente de 17 anos, mulher, feminista e como uma boa jovem comum faço bastante uso de ironia, palavras vulgares e expresso com intensidade meus sentimentos (normalmente).

Esse filme demonstra um lado muito sincero de mim, como exemplo o próprio nome, que além de uma brincadeira foi inspirado em um artista (René Magritte– “Ceci n’est pas une pipe”_ isso não é um cachimbo.1929) que conheci através de um filme (“A culpa é das estrelas” – tradução de The Fault in Our Stars) direcionado ao público jovem.

Uma amiga havia me sugerido a nomear meu filme de “manifesto feminista” pois ele é basicamente um discurso que contesta vários aspectos da nossa estrutura social em relação aos papéis de gênero e sua construção histórica. São pensamentos, questionamentos, citações e provocações que realmente convivem comigo e fazem parte do meu cotidiano, e acho importante ressaltar que minha simples produção e a ideia de lutar para uma mudança na sociedade são atos democráticos.

No processo de criação eu tinha consciência de que esse filme seria exibido na minha escola para os alunos do terceiro ano do técnico integrado no IFG-Campos Anápolis, e depois disso foi para plataforma do YouTube para que outras pessoas tivessem acesso e agora meu filme será exibido no festival Curta Canedo, não imaginava que meu trabalho de escola pudesse me abrir novos caminhos de forma tão rápida. O que me motiva muito a expressar minha arte para além do ambiente escolar e avaliativo.  

Por fim gostaria de agradecer aos professores apoiadores desse projeto: Jaques (história) e Francine (sociologia), e meu professor de filosofia Eduardo que foi o principal motivador da exposição desses trabalhos à comunidade além de nossas salas de aula. Gostaria de agradecer também aos IF´s de modo geral por possibilitar educação gratuita e de qualidade com a preocupação de formar cidadãos críticos e politizados, nos dando a liberdade necessária para nosso crescimento pessoal.

Falem nos comentários o que acharam do meu primeiríssimo filme, e minhas redes sócias estão disponíveis nos links abaixo. S2.

ANA LÍVIA CAMPOS ALMEIDA.
29/111/2019
FACEBOOK: ANA LIVIA
INSTAGRAM: @analivia4428
IFG- Campos Anápolis: https://www.ifg.edu.br/

Curta Metragem “Até Quando?” Denuncia Relacionamentos Abusivos com Consequências Extremas.

Cena da Agressão da Personagem Laura por Alberto

No primeiro semestre de 2019, foi realizado no IFG – Câmpus Anápolis o projeto integrador multidisciplinar, que uniu as áreas de Filosofia, Sociologia e História para um trabalho envolvendo os 3 terceiros anos do ensino médio – técnico integrado, dos cursos de Química, Edificações e Comércio Exterior.

Foram produzidos 14 curtas-metragens pelos estudantes. Alguns destes filmes estão agora publicados na Internet para tornar acessível a um público mais amplo os belos trabalhos produzidos pelos alunos do Instituto. O projeto foi orientado pelos professores: Eduardo Carli de Moraes, Francine Rebelo e Jacques Elias.

Personagem Laura recebendo ajuda da amiga

Assista abaixo o curta-metragem Até Quando?, produzido pelas alunas Marianne Oliveira, Nicolle Faustino, Mariana Rodrigues, Júlia Cecília e Adriana Lemes, do curso de Edificações lll.

Sinopse: O curta retrata a violência presente nas relações afetivas no ano de 1930, fazendo um paralelo com a atualidade, a partir da representação do abuso sofrido por Laura (interpretada por Júlia Cecília), que estava em um relacionamento secreto com Alberto (interpretado por Paulo Anderson).

Duração de 8 minutos e 41 segundos

O vídeo será apresentado e debatido no Festival de Cinema Curta Canedo, a ser realizado entre 28 e 30 de novembro, na cidade de Senador Canedo – GO.

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